"A
vida é uma sucessão contínua de oportunidades" e, aproveitando essa, vamos
falar de Gabriel García Márquez, escritor, jornalista, ativista, editor,
político... homem. García Márquez nasceu em Aracataca, Colômbia, no dia 06 de
março de 1927, filho do farmacêutico Gabriel Eligio García e de Luisa Santiaga
Márquez, tivera ao total 10 irmãos. Em 29 seus pais se mudaram para
Barranquilla e Gabo, como era chamado, ficou sendo criado por seus avôs, Dona
Tranquilina Iguarán e o coronel Nicolás Ricardo Márquez Mejía, que era veterano
da Guerra dos Mil Dias. Em 1935, seu avô falece e ele vai para Barranquilla,
morar com seus pais.
Gabriel
estudou em Barranquilla, passou a juventude ouvindo contos das Mil e Uma
Noites, A Metamorfose, o que lhe influênciou a escrever, a criar personagens.
Em 1947, muda-se para Bogotá e começa a estudar Direito e Ciências Políticas,
curso que abandonou. Em 1948, torna-se jornalista em Cartagena das Índias,
trabalhando para o jornal El Universal, posteriormente trabalhou também para El
Heraldo e El Espectador, como reporter e crítico. Em 1958, vai para a Europa ser
correspondente internacional; em 1961, trabalha em Nova Yorke também como
correspondente, mas suas críticas a exilados e ligações com Fidel Castro fazem
com que ele seja perseguido pela CIA. Gabo, então, muda-se para o México. Em
1994, funda, junto com seu irmão Jaime Abello, a Fundação Neo Jornalismo
Iberoamericano.
Quando
retorna da Europa, García Márquez se casa com Mercedes Barcha, com quem
tem dois filhos, Gonzalo e o cineasta Rodrigo García. Em 1982, ganha o
Prêmio Nobel da Literatura.
Após
ser diagnosticado com um câncer linfático, Gabo publica, em 2002, sua
autobiografia "Viver para contar". Em 2009, declara que se aposenteou
e que não iria mais escrever livros, notícia que se confirma em 2012 por Jaime
Garcia Marquez, quando diz que foi diagnosticada uma demência em Gabriel e que,
mesmo estando em bom estado físico, perdeu a memória e não irá mais escrever.
Considerado
um dos autores mais importântes do século XX, García Márquez deixa um grande
número de livros, dentre os quais: Cem anos de Solidão, Ninguém escreve ao
Coronel, O Amor nos tempos do Cólera, O outono do Patriarca, Relato de um
Náufrago.
"Aprendi
que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para
ajudá-lo a levantar-se"
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