4 de janeiro de 2013

Gabriel García Márquez




"A vida é uma sucessão contínua de oportunidades" e, aproveitando essa, vamos falar de Gabriel García Márquez, escritor, jornalista, ativista, editor, político... homem. García Márquez nasceu em Aracataca, Colômbia, no dia 06 de março de 1927, filho do farmacêutico Gabriel Eligio García e de Luisa Santiaga Márquez, tivera ao total 10 irmãos. Em 29 seus pais se mudaram para Barranquilla e Gabo, como era chamado, ficou sendo criado por seus avôs, Dona Tranquilina Iguarán e o coronel Nicolás Ricardo Márquez Mejía, que era veterano da Guerra dos Mil Dias. Em 1935, seu avô falece e ele vai para Barranquilla, morar com seus pais.

Gabriel estudou em Barranquilla, passou a juventude ouvindo contos das Mil e Uma Noites, A Metamorfose, o que lhe influênciou a escrever, a criar personagens. Em 1947, muda-se para Bogotá e começa a estudar Direito e Ciências Políticas, curso que abandonou. Em 1948, torna-se jornalista em Cartagena das Índias, trabalhando para o jornal El Universal, posteriormente trabalhou também para El Heraldo e El Espectador, como reporter e crítico. Em 1958, vai para a Europa ser correspondente internacional; em 1961, trabalha em Nova Yorke também como correspondente, mas suas críticas a exilados e ligações com Fidel Castro fazem com que ele seja perseguido pela CIA. Gabo, então, muda-se para o México. Em 1994, funda, junto com seu irmão Jaime Abello, a Fundação Neo Jornalismo Iberoamericano.

Quando retorna da Europa, García Márquez se casa com  Mercedes Barcha, com quem tem dois filhos,  Gonzalo e o cineasta Rodrigo García. Em 1982, ganha o Prêmio Nobel da Literatura.

Após ser diagnosticado com um câncer linfático, Gabo publica, em 2002, sua autobiografia "Viver para contar". Em 2009, declara que se aposenteou e que não iria mais escrever livros, notícia que se confirma em 2012 por Jaime Garcia Marquez, quando diz que foi diagnosticada uma demência em Gabriel e que, mesmo estando em bom estado físico, perdeu a memória e não irá mais escrever.

Considerado um dos autores mais importântes do século XX, García Márquez deixa um grande número de livros, dentre os quais: Cem anos de Solidão, Ninguém escreve ao Coronel, O Amor nos tempos do Cólera, O outono do Patriarca, Relato de um Náufrago.



"Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se"
 

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