4 de janeiro de 2013

Death Note - Episódio 2: Confronto




Se o primeiro episódio da série desperta no espectador a vontade de assistir o próximo capítulo, o segundo eleva esse desejo a dez vezes mais. Tudo isso porque surge na trama o personagem conhecido como “L”, um detetive de renome na área da investigação policial e que se coloca como rival ao personagem de Light.

Light mantém suas atividades assassinas, acabando com todos os bandidos que pode e seguindo com a sua vida cotidiana. Mostra-se brilhante, ao expor para o Shinigami Ryuk, quem lhe faz companhia, que não pode conversar com ele no colégio, pois seus colegas o veriam falando sozinho e isso não surtiria um bom efeito. Além disso, ele elabora um sistema que mantém escondido o Death Note em um fundo falso de uma gaveta, que seria encoberto pela visão de um diário, mas, caso alguém insista em “futricar” em sua gaveta e tentar forçar o seu fundo falso, um dispositivo seria acionado e então uma pequena explosão aconteceria, queimando o caderno da morte. Essa preocupação lhe veio após o Shinigami o alertar sobre a possibilidade de ser visto por outras pessoas caso elas toquem no caderno.


Em uma conferência onde estão as principais autoridades do Japão, a sequência inexplicável das mortes ocorridas por ataques cardíacos em criminosos começa a preocupar e alguns acreditam que há um responsável por isso. Outros não veem problema, pois, apenas bandidos estão morrendo. Mas, cá entre nós, se há alguém que seja capaz de provocar a morte de pessoas más por motivos cardíacos, significa que todos estão reféns de alguém e se mantém salvos graças a sua sequência lógica de raciocínio; basta apenas uma crise psicológica para que todos estejam em perigo.

Em meio a esse debate, apresenta-se o nome de “L”, ele é tido como única pessoa capaz de resolver o caso, sua capacidade profissional é reconhecida pelo mundo e, por meio de um vídeo, ele afirma acreditar que o que acontece é fruto de atitudes criminosas e que o responsável é tão assassino e bandido quanto aqueles que são mortos (na verdade, ele não diz isso, mas, eu fiz essa leitura). Além disso, acredita que o responsável está no Japão.

Light se torna Kira, é esse nome atribuído pelas pessoas ao responsável pelas mortes. Na internet, há muitas mensagens do tipo: “Kira, mate todos”. Light explica que, embora não haja esse tipo de conversa na escola, se perguntassem a um grupo de alunos se eles acreditam que os bandidos merecem morrer, eles diriam que não, porque essa seria a voz da escola e isso me lembra um livro escrito por Mariano Fernández Enguita, “A Face Oculta da Escola”. Light explica a Ryuk que o ser humano é assim em essência, preocupado com a aparência e que na internet onde há o anonimato, não há problema em apoiar Kira.

Se já tivemos indícios de que Light possui uma mente brilhante, as atitudes de “L” também não ficam por menos. Do mesmo jeito que acontece no Brasil, quando aparece aquela vinheta “interrompemos essa programação para um pronunciamento do Excelentíssimo Sr. Presidente”, acontece no Japão, contudo, a fala é de Lind L. Taylor, comandante das forças policiais internacionais, Interpol, ele afirma que as mortes são de responsabilidade de alguém e esse alguém será pego e pagará com a pena de morte. Light, então, escreve o nome da TV no caderno da morte e imagina o rosto do homem que transmite a mensagem. Quarentas segundos mais tarde, ele tem uma parada cardíaca. Algumas autoridades se perguntam, esse cara (“L”) nunca mostrou seu rosto e na primeira vez que faz isso, é morto. Segundos após a morte, aparece um “L” na tela e uma mensagem que poderia ser resumida nas seguintes frases: “Com isso, eu provo que as mortes são provocadas por alguém. A pessoa que morreu era um bandido cuja execução estava marcada para hoje. Além disso, sei também que o assassino está no Japão, pois, embora a Interpol seja uma organização internacional, esse pronunciamento veio ao ar apenas aqui”.


Light fica espantado e Ryuk elogia “L”, creditando a ele uma atitude brilhante, que cá entre nós é realmente algo estupendo. O confronto da saga a partir desse momento é evidenciado por Ryuk: “os dois vão caçar um ao outro sem saber o nome, nem o rosto que o outro tem; e o primeiro cuja identidade for revelada, morre”. Desde Já, ansioso para o próximo episódio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário