21 de agosto de 2012

Cartaz de "Os Mercenários 2"

A continuação de "Os Mercenários", filme escrito e dirigido por Sylvester Stallone em 2010, "Os Mercenários 2", dirigido por Simon West ganhou um novo pôster. Os personagens estão em uma "Útima Ceia", reencenando o famoso quadro de Leonardo Da Vinci. Ficou muito bom. Clique na imagem para visualizá-la grandona.


19 de agosto de 2012

KAORI e o Samurai Sem Braço






Título: Kaori e o Samurai Sem Braço;
Autora: Giulia Moon;
Editora: Giz Editorial;
Número de Páginas: 200;
ISBN: 85-785-5162-9.














Sinopse:
Março de 2011, Brasil. Uma bela vampira, Kaori, tenta confortar seu amigo seu amigo Takezo, que sofre com notícias alarmantes sobre o tsunami que devastou o Japão, sua terra natal. As lembranças de outra catástrofe semelhante do passado levam Kaori recordar o ano de 1782, quando conheceu um certo samurai sem braço: Migitê-no-Kitarô, um exterminador de monstros.

Kaori narra ao amigo as aventuras eletrizantes que viveu junto com Migitê-no-Kitarô e a sua fiel companheira Omitsu, a mulher-raposa, enfrentando demônios e espectros do folclore japonês. O objetivo do trio é exterminar um terrível monstro devorador de almas, mas essa missão levará ao mais arriscado dos confrontos: o desafio de enfrentar a si mesmo, às próprias fraquezas e arrependimentos, numa luta de vida ou morte.

12 de agosto de 2012

Robocop




José Padilha
A notícia já é velha. José Padilha, diretor de "Tropa de Elite", irá dirigir o remake de Robocop, previsto para estrear em agosto de 2013. Fico extremamente feliz em saber que um filme cujo título é de sucesso será dirigido por um brasileiro.

Robocop é um clássico da ficção científica, lançado em 1987 e, posteriormente, adaptado para uma série de TV. Espera-se que algumas características do orginial sejam mantidas, no entanto, é evidente que mudanças ocorrerão. Por exemplo, a imagem do policial "parte homem, parte máquina, policial completo", para essa nova produção promete mudanças. Segundo o ator Joel Kinnaman, o policial do futuro nessa versão será muito mais humano que o original, "ele não apenas mexerá a mandibula [...] mas o visor será transparente. Vai ser possível ver os olhos dele".

5 de agosto de 2012

Fernando Pessoa


Fernando Antonio Nogueira Pessoa nasceu em 13 de junho de 1888 na cidade de Lisboa, Portugal. Considerado pela crítica como um dos maiores poetas de língua portuguesa, chega a ser comparado com Luis de Camões.
Em 1893 perde o pai e em 1894 o irmão. Nesse ano Fernando Pessoa cria um "amigo imaginário", Chevalier de Pas. Em 1895, após o casamento de sua mãe com um cônsul português, muda-se para Durban, África do Sul, onde  adquire contato com o inglês. Em 1906 inicia um curso de Letras em Lisboa, mas, menos de um ano depois, abandona e monta uma tipografia, que tem duração efêmera. Em 1908 começa a trabalhar como correspondente estrangeiro em um jornal.
Em 1915 publica, junto com Mário de Sá-Carneiro, Ronald de Carvalho, Almada Negreiros e Luis de Montalvor, a revista Orpheu, o marco do início do Modernismo em Portugal.
Pessoa falece em 30 de novembro de 1935, no Hospital de São Luís, Lisboa, de uma grave crise hepática.
Uma das caracteristicas de Fernando Pessoa, ortônimo, é o Fingimento, para ele o poeta finge ao escrever versos.

"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.[...]"
(Autopsicografia)

3 de agosto de 2012

Teresa

Entrei no elevador, dois sujeitos grandes e gordos estavam lá dentro. Um apartamento desse tamanho e só moram lá o velho e aquela vigarista, disse um deles. A filha-da-puta só quer o dinheiro do velho, respondeu o outro, mas ele não morre, noventa anos e não morre, ela deve estar muito decepcionada, já atura o velho há cinco anos.

Depois ficaram calados, saíram na minha frente. Na portaria perguntei ao porteiro, quem são esses dois caras que acabaram de sair? São filhos do doutor Gumercindo, ele respondeu. É a primeira vez que os vejo por aqui, eu disse. Eles não se dão com o velho, respondeu o porteiro. Desde que ele casou com dona Teresa só apareceram agora.

Eu sempre via o doutor Gumercindo saindo de braço com dona Teresa. Eles moravam no apartamento que ficava em cima do meu, costumávamos descer juntos no elevador, então trocávamos amabilidades. Eu abria a porta para eles, que agradeciam amavelmente. Dona Teresa não parecia de jeito nenhum uma mulher que tivesse casado por interesse.

Um dia depois de ouvir a conversa dos filhos no elevador, desci com o doutor Gumercindo e dona Teresa. Sem que percebessem, olhei dona Teresa atentamente. Ela cuidava do doutor Gumercindo com carinho e desvelo, nenhuma outra mulher no prédio tratava o marido daquela maneira.


2 de agosto de 2012

País do Futuro

Olhei no relógio, 5h49. "Ainda tenho alguns minutos de sono".
Tudo caminhava para um dia comum, até que algo me prendeu a atenção, era a conversa de duas senhoras de branco, discutindo o futuro do país.
"O Brasil tem jeito sim, nossos jovens são nosso futuro". "Absurdo, entregar o futuro de uma nação nas mãos de crianças, eles só pensam neles mesmos". "Não é bem assim, quando forem adultos... tudo será diferente". "Claro!". Discutiam as senhoras.
Chegando na faculdade, encontrei suas portas  fechadas, a Greve tão falada enfim chegou. Na entrada havia muitos jovens indignados, gritando, professores boquiabertos e a imprensa.
"Moça", aproximava-se um reporter de uma pequena emissora local. "Como você se sente ao chegar para estudar e encontrar essa lamentável situação? Você, como o futuro do país, está indignada?"
Futuro do país, que futuro do país que nada, pensei.
"Eu não sou o futuro do país, pois estudo e, devido a mim e a milhões de jovens como eu, milhares de professores tem emprego. Eu não sou o futuro do país, pois trabalho e, graças a mim e a dezenas de professores como eu, centenas de crianças tem uma opção digna para o contraturno escolar, algo além de ficar nas ruas. Eu não sou o futuro do país, pois pago impostos, cada vez que compro uma garrafa de água estou ajudando a economia brasileira. Eu não sou o futuro do país. Sou o presente".