29 de abril de 2012

A Crítica

-Isso é montagem-
O texto que escrevo farei em primeira pessoa para estabelecer compromisso e responsabilidade pelo que tenho a dizer. Além disso, parto de um outro, escrito por Machado de Assis, cujo título é "O Ideal do Crítico", publicado orginalmente no Diário do Rio de Janeiro em 8 de outubro de 1865. Faço essa ressalva para apontar a atualidade da escrita e tentar levantar uma reflexão a respeito da crítica, em geral, para que possamos daqui, reportarmo-nos à crítica que nos interesse, seja ela esportiva, culinária, entre outros, e claro apontando algumas impressões sobre a crítica literária. Eis um diálogo com um dos maiores escritores da história do nosso país e sobretudo uma inclusão do leitor a nossa conversa.
O mundo atual globalizado permite o giro de informação rapidamente, a notícia chega até nós em alta velocidade e, claro, dotada de uma carga persuasiva. Como saber se uma notícia é tendenciosa? Como perceber se aquela garota conversa comigo por interesse? Somente com um olhar crítico para a situação é que podemos imaginar o que realmente está por trás dos fatos e do que é dito. No entanto, a crítica, acessível a muitos, pode não necessariamente clarear nossa visão, mas sim, enubrecer o pouco que percebemos. E ela, a crítica, é feita por quem tiver uma opinião e tiver um veículo portador em que possa a expor. Machado já dizia "o poeta oscilará entre as sentenças mal concebidas do crítico, e os arestos caprichosos da opinião; nenhuma luz, nenhum conselho, nada lhe mostrará o caminho que deve seguir, - e  a morte será o prêmio definitivo das suas fadigas e das suas lutas"; o mesmo se emprega para todos que recebem uma má crítica, a crítica cri cri cujo objetivo é pura depreciação, desdém de um feito alheio.

26 de abril de 2012

Entrevista com o baterista Ronaldo Koller

Abaixo estão dispostas  notas que esclarecerão alguns pontos que, por causa da edição (ou não), não ficaram muito claros. Servem também como atualizações, já que a entrevista foi gravada em dezembro do ano passado.

Nota #1: Por motivos que eu não sei explicar, algumas falhas de dicção aconteceram, fonemas "sincopados", por exemplo, coisas que causam uma impressão de desconhecimento das normas da língua portuguesa, que são permetidas na oralidade.
Nota #2: Quis complicar mesmo na "Nota #1".
Nota #3: Ronaldo não faz mais parte da banda Love and Hate, que até o momento está inativa.
Nota #4: A eleição para as novas sete maravilhas da natureza já tinham acabado, então, não ía adiantar muito se tivéssemos lançado ao ar a entrevista logo que foi gravada. Enfim, já ganhou mesmo.
Nota #5: Rômulo era o baixista da banda Love and Hate que trabalha no mesmo local do entrevistador, eu. Durante a entrevista isso foi exposto mais detalhadamente, porém, com a edição essa parte foi cortada e ele foi apenas citado. Assim, como Ronaldo, Rômulo não faz mais parte da banda.
Nota #6: Mike Portnoy já havia deixado a banda Dream Theater na época da entrevista, apenas quis me referir que eu comecei a acompanhar a banda por causa do baterista daquele momento. Atualmente, Mike Mangini é o baterista do Dream Theater.



Entrevista com Ronaldo Koller - Parte 1

Assuntos:
Começo na bateria;
Dificuldades na sua aprendizagem;
Projetos atuais;
Dificuldades dos alunos;
3 coisas essenciais para aprender a tocar bateria.

23 de abril de 2012

La Canción de los Amantes Muertos

Amantes Mortos

Ela era bela e era boa
Perdoe-a senhor!
Ela era doce e era triste
Perdoe-a senhor!

Dormia-se em seus brancos braços
Como uma abelha em uma flor.

15 de abril de 2012

Titanic 100 Anos

Representação do naufrágio do Titanic

Na madrugada do dia 15 de abril de 1912, há 100 anos atrás, no oceano Atlântico, afundava um dos maiores e mais famosos navios de todos os tempos: Titanic. Sob o comando do Capitão Edward Smith, o navio fazia sua viagem com destino a Nova Iorque. Ele partiu de Southampton, Inglaterra, no dia 10 de abril de 1912 e não completou o destino planejado. Quatro dias após ingressar na viagem rumo ao continente Americano, o navio colidiu a estibordo, as 23h40min, aproximadamente, contra um iceberg, esse é o começo do fim para muitos passageiros. O Titanic não possuía botes salva-vidas para todos os passageiros. A capacidade de cada embarcação era em média de 65 pessoas. Os primeiros botes não foram enchidos, o primeiro a descer do navio continha apenas 25 passageiros. Estima-se que se a capacidade máxima de cada bote fosse preenchida, mais ou menos 500 pessoas a mais teriam sobrevivido à tragédia. Por volta das 2h20min, do dia 15 de abril ele afunda totalmente no oceano Atlântico.

13 de abril de 2012

Memorial Descritivo

Um memorial descritivo (MD) é um gênero textual que não é muito requisitado. Seu lugar de circulação mais comum é a Academia. Nele, estão os exercícios e a alimentação que você deve seguir para chegar a tal resultado físico? Não, não é bem isso.
A academia a qual me refiro é a científica, compreendida pelas instituições de ensino superior. Principalmente àquelas que correspondem a trinca que compõe a Universidade que é o ensino, pesquisa e extensão.
Esse gênero textual possui em partes a função do curriculum vitae diferenciando-se pelo fato de ser um pouco mais extenso e conter um maior número de informações a respeito da pessoa.
O memorial descritivo deve conter informações a respeito da vida pessoal de quem ele diz respeito. É escrito em primeira pessoa, o narrador fala de si mesmo. O interlocutor varia com a situação em que ela é empregada, conforme a finalidade do texto. Dentro da academia, ela pode ser utilizada para a disputa de vagas em cursos de pós-graduação, como, mestrado e doutorado; em outros casos, ela pode fazer parte da prova de redação do vestibular. Por isso, o interlocutor é uma pessoa instruída.

4 de abril de 2012

The Raven - Edgar Allan Poe

O Corvo


Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de alguém que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais".

Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria madrugada, toda noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!