4 de dezembro de 2011

Percy Jackson e os Olimpianos: O Mar de Monstros

Percy Jackson
a/c Acampamento Meio-Sangue
Farm Road, 3.141
Long Island, Nova York, 11954

O segundo livro da série Percy Jackson e os Olimpianos continua muito bem a sua estória. Percy agora tem 13 anos, está no final de ano letivo na escola e, por incrível que pareça, não foi expulso. O ano do jovem é o mais tranquilo que ele já teve, porém essa tranquilidade não condiz com o que acontece no Acampamento Meio-Sangue.
Alguém envenenou a árvore Thalia, responsável pela proteção mágica do Acampamento e, por isso, esse lugar já não é tão seguro. Esse envenenamento acarretou na demissão de Quíron, o bom diretor de atividades. Seu substituto, Tântalo, é um pouco irracional e inconsequente, desse modo, ainda mais perigoso. Percy, ainda, possui visões de seu amigo Grover e sabe que ele está enrascado.
Por isso, ele, Annabeth e, agora, Tyson saem a procura de Grover e de algo que pode salvar o Acampamento: o Velocino de Ouro.
Tyson é muito bem colocado na trama e sua existência é fundamental para que Percy consiga atingir os seus objetivos. Por ser, no início, um dos mistérios do romance, não revelarei a relação do protagonista com ele e, ainda, afirmo que haverá suspense a respeito desse personagem.
Eles passam por várias aventuras, como, fugir de Luke; escapar de Circe, feiticeira, filha da deusa Hécate; não serem pegos pelo canto da sereia; até chegarem na ilha em que vive o Ciclope Polifemo, sequestrador de Grover e detentor do Velocino de Ouro.
A narrativa de Riordan continua muito envolvente, porém, uma das características de Percy, nesse livro, não é tão explorada como foi no primeiro livro: o sarcasmo. Isso marca a principal diferença entre os dois primeiros livros, já que o foco narrativo é em primeira pessoa e temos a estória sob a perspectiva do filho de Poseidon.
O livro continua brilhantemente a estória do "Cabeça de Alga", começando a desenvolver o conflito principal que será entre os deuses do Olimpo e os titãs. Para apimentar essa briga, menciona-se uma profecia cuja criança citada pode ser Percy.
Ao fim, para deixar o leitor ainda mais instigado para ler o terceiro livro da série, há a aparição, ou melhor, a reaparição de um personagem que promete colocar fogo na estória, pelo fato da profecia também poder se referir a ele.


Ainda assim, meus sonhos foram agitados. Ouvi Cronos me provocando, das profundezas do Tártaro: Polifemo está sentado cego em sua caverna, jovem herói, acreditando que obteve uma grande vitória. Será que você está menos iludido? O riso frio do titã encheu as trevas.
[...]
No fim ele concordou em não romper a conexão. Voltou a tocar YMCA para os morangueiros. Eu não precisava de uma conexão empática com as plantas para saber como elas se sentiam com aquilo.

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