A Batalha do Labirinto é o quarto livro da série Percy Jackson e os Olimpianos. Percy agora tem quatorze anos e vai enfrentar, nesse verão, uma das missões mais arriscadas que já participou. O objetivo é encontrar a oficina de Dédalo que fica no coração do labirinto.
O labirinto é o mesmo do mito de Teseu e o Minotauro em que o herói foi salvo graças a um fio que o guiava e era controlado por Ariadne. Dédalo é o construtor do Labirinto e, como tudo que tem poderes mágicos e seja expressivo na mitologia grega, move-se de um lugar para o outro. Na mitologia grega, o labirinto ficava abaixo do castelo do Rei Minos, em Creta. Agora, o labirinto se está em todo os Estados Unidos da América e pode servir de caminho para o exército de Cronos entrar no Acampamento Meio-Sangue.
A título de nota de explicação, o Acampamento Meio-Sangue é um lugar onde os semideuses são treinados para enfrentar os monstros que existem no mundo e que não são vistos, pelo ser humano, por causa da "névoa" que distorce toda a "realidade". O Acampamento é protegido, seus limites não podem ser atravessados por monstros ou seres humanos comuns.
Então, por que o exército de Cronos pretende atacar o Acampamento? Porque os semideuses são as armas dos deuses e, por isso, lá é o primeiro lugar a ser atacado.
A Batalha do Labirinto tem um clima um pouco diferente dos volumes anteriores. Embora, ainda haja o humor e o sarcasmo do narrador-personagem, agora há também uma atmosfera sombria, fria... O personagem que foi introduzido no livro anterior, Nico di Angelo é filho de Hades, deus dos mortos, o garoto está muito zangado com Percy, pois acredita que a culpa pela morte de sua irmã seja do Cabeça de Alga. Não é muito agradável ter o filho do deus dos mortos como inimigo. Esse personagem é o que mais sofreu mudanças. Antes, ele era um menino pequeno e chato, viciado em um jogo chamado Mitomagia... agora, ele é um garoto, mais maduro, independente, que realiza rituais estranhos, fala com fantasmas e planeja uma forma de trazer sua irmã de volta do Mundo Inferior.
Annabeth, líder da missão, Percy, Grover e Tyson vão para o Labirinto a fim de falar com Dédalo e convencê-los a ajudar na guerra. Eles precisam pedir que o arquiteto não dê o fio de Ariadne a Luke para que esse não possa chegar ao Acampamento.
Espere... Dédalo está vivo? Mas ele viveu há uns dois mil anos... Sim, ele está vivo e conseguiu enganar a morte por dois milênios. O que, ao fim, não agrada muito o filho do deus dos mortos.
Muitas coisas acontecem durante a missão, como, o encontro de Grover com o deus selvagem, Pã; a passagem deles pelo rancho de Geríon em que Percy limpa um estábulo cheio de esterco; um vulcão entra em atividade depois de um terremoto provocado pelo filho de Poseidon, entre outras coisas.
Além de tudo isso, Percy encontra Rachel Elizabeth Dare, uma humana comum que possui clarividência, como sua mãe. Ela ajuda o grupo a se localizar no labirinto. O interessante é que o garoto fica com o telefone dela.
No último capítulo, acontece uma pequena comemoração pelos quinze anos de Percy e Paul Blofis, namorado de sua mãe, fala como se ele já fosse um homem e diz que, aparentemente, o garoto teve problema com as mulheres, o que é verdade. Percy além de ser balançado por Annabeth, também sentiu alguma coisa por Rachel e por Calipso, uma filha do titã Atlas que ele encontrou em uma ilha.
No fim, a melhor notícia foi saber que o personagem Nico di Angelo, que dava a pinta de que não apareceria mais na estória, encontra Percy e os dois conversam algo sobre a guerra, o que deixa o leitor louco para ler o próximo livro.
- Ele provavelmente foi o amigo mais corajoso que eu já tive. Ele... - então me viu. Seu rosto ficou vermelho como sangue. - Ele está ali!
Cabeças se viraram. Pessoas arfavam.
- Percy! - Beckendorf sorriu.
Um bando de outros garotos se amontoou à minha volta, dando-me tapinha nas costas. Ouvi algumas maldições do chalé de Ares, mas Clarisse limitou-se a revirar os olhos, como se não acreditasse que eu tivera o descaramento de sobreviver. Quíron aproximou-se galopando e todos abriram caminho para ele.
[...]
- Então - disse minha mãe quando acabei de contar -, você destruiu a Ilha de Alcatraz, explodiu o Monte Santa Helena e desalojou meio milhão de pessoas, mas, pelo menos, está são e salvo.
Essa é minha mãe, sempre olhando o lado positivo da situação.
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