Na manhã seguinte, novamente Isabel despertava do pesadelo, aquilo já era normal para a garota, que agora não mais ficava abalada.
Seguindo a mesma rotina, caminhou até o ponto de ônibus, onde começou uma conversa com Miguel, combinando um trabalho para depois da aula:
Seguindo a mesma rotina, caminhou até o ponto de ônibus, onde começou uma conversa com Miguel, combinando um trabalho para depois da aula:
-Mas, na sua casa né Isabel? -Miguel, com algum segundo interesse dizia- Lá sempre tem almoço.
-Pode ser, já lhe entrego os livros que tu taaanto quer. Não que eu goste, mas depois me diz se achou algo interessante lá.
-Isabel, Isabel... tá começando a levar a mitologia a sério!
Isabel negava rapidamente a afirmação do amigo:
-Claro que não, mas... eu estava pensando: eu considerava meu irmão tão inteligente, adorava passar horas conversando com ele, sempre tinhamos boas conversas... então acho que, se ele gostava de mitologia, não deveria ser tão ruim assim. Se bem que f...
-Se bem que o que, isabel?
-Se bem que foi a mitologia que distanciou meu irmão de mim.
-Porque diz isso?
-Áh Miguel, eramos tão unidos, conversavamos, brincavamos... passavamos praticamente o dia todo juntos.
-E o que houve?