"A Face Oculta da Escola" é um livro escrito pelo sociólogo Fernandez Enguita e mostra a verdadeira face da escola como instituição pública. Criada na França no século 18 (Revolução Francesa), a escola pública foi instaurada não para educar e libertar o chamado "povão", e sim, formatá-los nas condições em que ali necessitavam. Ali aonde, como assim?
Quando falamos em Revolução Francesa, Inglesa, Alemã, etc.., logo pensamos em fabricas, indústrias têxtil, trabalho mecanizado e jornadas de trabalhos de até 18 horas por dia para atender as demandas. E como educar o "povão" para um novo modo de vida. Uma vida de horários a serem cumpridos, obediência e bons modos de comportamentos a quem lhes seriam chefiados. Ora, se até então, eles eram apenas simples camponeses plantando para colher e colher para comer, como reeducá-los. A Igreja?
Bom, ela até ensinava bons comportamentos, mas ela também ensinava que o "agui" era passageiro, a verdadeira vida (bonança) estaria por vir. Para a revolução e seus nobres essa "falsa ideia" não lhes interessavam. A ideia de que, os pobres serão os primeiros a entrar no reino dos céus foi desmentida e que o pobre poderia sim ter o seu "galardão" aqui na Terra, foi imposta pelas escolas, instituição fundada pelos nobres e a merçe dos mesmos.
"(...) ensinarem a ler e a escrever pessoas que não necessitavam mais que aprender a desenhar e a manejar a serra, mas que não querem continuar fazendo-o (...). O bem da sociedade exige que os conhecimentos do povo não se estendam além de suas ocupações. (Charlot e Figeat)
"Não permito que se ensine a escrever os pobres, pois meu objetivo não é convertê-los em fanáticos, mas formar os baixos estamentos para a indústria e a piedade. (Vaughan e Archer)
"Quanto mais ignorante o povo, mais disposto está a ser subjugado por seus próprios preconceitos ou pelos charlatães de todo o gênero que o assediam. (Charlot e Figeat)
Esta é a face oculta da escola, e hoje será que mudou muita coisa?
Quando falamos em Revolução Francesa, Inglesa, Alemã, etc.., logo pensamos em fabricas, indústrias têxtil, trabalho mecanizado e jornadas de trabalhos de até 18 horas por dia para atender as demandas. E como educar o "povão" para um novo modo de vida. Uma vida de horários a serem cumpridos, obediência e bons modos de comportamentos a quem lhes seriam chefiados. Ora, se até então, eles eram apenas simples camponeses plantando para colher e colher para comer, como reeducá-los. A Igreja?
Bom, ela até ensinava bons comportamentos, mas ela também ensinava que o "agui" era passageiro, a verdadeira vida (bonança) estaria por vir. Para a revolução e seus nobres essa "falsa ideia" não lhes interessavam. A ideia de que, os pobres serão os primeiros a entrar no reino dos céus foi desmentida e que o pobre poderia sim ter o seu "galardão" aqui na Terra, foi imposta pelas escolas, instituição fundada pelos nobres e a merçe dos mesmos.
"(...) ensinarem a ler e a escrever pessoas que não necessitavam mais que aprender a desenhar e a manejar a serra, mas que não querem continuar fazendo-o (...). O bem da sociedade exige que os conhecimentos do povo não se estendam além de suas ocupações. (Charlot e Figeat)
"Não permito que se ensine a escrever os pobres, pois meu objetivo não é convertê-los em fanáticos, mas formar os baixos estamentos para a indústria e a piedade. (Vaughan e Archer)
"Quanto mais ignorante o povo, mais disposto está a ser subjugado por seus próprios preconceitos ou pelos charlatães de todo o gênero que o assediam. (Charlot e Figeat)
Esta é a face oculta da escola, e hoje será que mudou muita coisa?
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