16 de setembro de 2010

Um dia Especial - Parte 4


Nos post's anteriores
José teve um dia de merda.. de manhã acordou atrasado, não tomou café, perdeu o ônibus, se molhou, embarrou, foi para faculdade e não teve aula, voltou, queimou seu almoço, foi despedido e agoraa... [recapitulação indicada pelo Dirceu.. Marido da minha colega, amiga e parceira Deni]

(...)Passei no departamento pessoal e fui informado sobre os meus direitos.
Segui rumo em direção à minha casa, na caminhada recordei do que havia pensado quando acordei, o dia deveria ser especial, porém até o momento a única coisa especial que tinha passado por mim foi um ônibus amarelo de uma viação, quase falida, da cidade, com um letreiro “especial”.
Era apenas 16 horas pm, eu tinha o dia todo pela frente.
Quando cheguei em casa, liguei a TV, estava passando um seriado que eu gostava muito, e achava que o ator que fazia o personagem principal deveria ser bobo de verdade, pois interpretava muito bem o personagem.
Fui tomar banho e deixei a TV ligada, nesse momento, a chuva aumentou, e com ela, relâmpagos, trovões, eu tinha acabado de entrar embaixo da água quente do chuveiro quando a luz acabou. A água descia em um jato gelado, foi o pior banho da minha vida.
Não demorou muito e a eletricidade voltou, fui para sala e a bola da vez foi descobrir que a TV tinha queimado, o dia não estava nada bom. Pensei em dormir, mas como existem casos de pessoas que morrem dormindo resolvi não arriscar, o dia não era propício a mim.
Decidi sair de casa, como havia escutado “para quem não sabe aonde ir, qualquer lugar serve”, saí de casa e antes de chegar à esquina quando fui atravessar a rua, um carro, Volkswagen Fox, preto, placa, bom a placa eu não lembro, esse carro veio em uma velocidade baixa, e me atropelou, caí e, imediatamente, fiquei puto, acabara de tomar banho.
Bati de leve a cabeça contra o chão, e a visão embaçada pelo golpe e pela chuva foi responsável por criar um efeito gostoso para a “paisagem” que estava por ver. Uma garota, morena, linda, desceu do carro e me ajudou a levantar, quis me levar para o hospital, mas eu não recusaria o sofá de sua casa caso ela cuidasse dos ferimentos.
Ela me disse:
- Você está bem?
- Estou! Tem msn, celular, mora onde? – eu disse.
Ela sorriu, eu também, nos apresentamos, e eu não pude perder a oportunidade e disse que ela agora teria que sair comigo para reparar os danos que ela havia causado.
Ela tentou se defender, mas eu não deixei.
Foi nesse dia que eu a conheci, e naquele momento, descobri porque o dia era tão especial.

2 comentários:

  1. Bela historia, e grande final. Mas parece até que vc plagiou da saga de Joseph Klimber, pois tudo dava errado na vida do cara..hehehee

    ResponderExcluir
  2. Joseph Klimber é o pai da histórias dramáticaas..

    ResponderExcluir