Entre Baby e vamos dar uma volta...

Estou eu, como de costume sentado em frente ao PC, numa sexta-feira comum como todas as outras. Depois de uma semana acadêmica tensa e cinco dias de trabalho árduo, confesso que até gosto desta vida rotineira mas, não sei o porquê e nem o motivo algo começava a crescer muito rápido dentro do meu peito. Talvez fosse um sentimento de indignação por não ter um nada para fazer, talvez por estar procurando por algo ou alguma coisa no lugar e hora errada. Então me despeço dos brothers do MSN, deixando a seguinte frase no subnik: "hj eu quero fazer uma mesma mulher dez vezes feliz" Tomo aquele banho cheiroso de 3 minutos, coloco uma calça jeans (da Pura Mania), um tênis (da Nike) e uma camiseta (do camelô mesmo), pego as chaves do carro e me encaminho para a garagem do condôminio. Entro na minha caranga nem tão velha e nem tão nova, mas, ele andava, e confiante que daquela vez eu não precisaria empurrar para pegar. Rodo a chave e ele pega de primeira: UHULLL... Jesus no céu e o Eder no Corsel. Coloco um hip hop gringo nervoso e saio em direção do amor. Logo perto dali, já era a Avenida República Argentina, costumava chamar ela de Av. do X-Salada, calma eu explico. É que as garotas que ali passeavam pareciam segurar cartazes em suas mãos, com a seguinte frase: Me paque um X-Salada. Não era dessa forma que eu gostaria que fosse... aliás, X-Salada já estava fora do meu cardápio há muito tempo. Atravesso, então, a avenida sem dar muita atenção mas, sempre preocupado como, aonde e quando eu iria achar a mulher que eu iria fazer dez vezes feliz. Lembro-me então que o José, um amigo da faculdade, teria me convidado para irmos juntos com seus camaradas para o shopping. Na hora eu disse que não mas, agora, já que estou há poucos minutos de lá, resolvo ir, quem sabe não seria ali.

Chego ao shopping, estaciono minha caranga em meio aos BMW's e vou direto para o elevador. Andar 3B, era ali que ele estaria, é ali que todos estão, na praça de alimentação. Saio daquele elevador todo colorido, parecendo até um parque de diversões e caminho em passos lentos para as lanchonetes, mais alguns passos a frente eu avisto os camaradas dele mas, começo a achar meio estranho aquilo. O José não estava lá e o pior, pareciam estar fazendo uma espécie de aposta entre si. Achando aquilo estranho passo por despercebido e vou até o Bobs comprar uma coca-cola, pago com o cartão de crédito e me viro fazendo pose de play boy. Foi quando veio a grande surpresa, até então, do dia. O meu amigo, José, estava de papinho com uma garota qualquer, parecia ser bonita, estava de All Star, mas, o papinho deles não parecia ser nada amistoso, foi quando ele deixou cair algo no chão e, por algum motivo, ela abriu um "sorrisão" para ele. Não entendi bem o que foi que ele fez ou disse para ela, mas de fato era que, aquele papinho iria longe e eu que não iria ficar segurando velas, prossigo então minha jornada, para a felicidade da tal mulher de sorte. 

Continua...