Um dia Especial - Parte 3

(...)Olhei para os quadros na parede e as fotos em cima da mesa, um porta-retrato com uma foto de sua família, e outro, um pouco mais afastado, com a imagem da filha, com que eu acabara de ter um momento constrangedor. Ela estava linda, mas com o photoshop até eu fico bonito.

Sua expressão não era a mesma da qual eu estava acostumado. O sorriso do seu rosto, conseqüência do meu excelente trabalho, parecia estar de férias.

- Sente-se. – disse ele.

Sentei-me e fiquei esperando o momento em que saísse da cadeira aquelas coisas que prendem, e que as luzes começassem a piscar como no filme “A Espera de Um Milagre” só que no caso, Tom Hanks era o meu chefe, e eu não era John Cofe (igual café só que com um f só), e não tinha dois metros de altura.

- O senhor pode me explicar qual é o motivo por eu estar aqui? – perguntei inocentemente.

- José, você é um rapaz talentoso, jovem, inteligente (bonito, charmoso, simpático, modesto etc... ele não disse isso) e eu gosto muito de você e admiro a sua competência.

- Obrigado senhor. – disse já pensando em pedir um aumento.

- Então José, você é o homem que eu quero para guiar a empresa daqui alguns anos, porém eu quero que ela continue sob posse da minha família.

- Senhor, eu não sei bem o que o senhor quer dizer, mas eu acho que serei capaz de administrar os negócios. – disse humildemente.

- Disso não há dúvidas, mas e depois de você? José, eu quero que se case com a minha filha. – disse ele naturalmente.

Antes que eu pudesse ter qualquer reação ele acrescentou:

- Eu sei o que aconteceu entre vocês hoje, e eu achei maravilhoso, e não se preocupe, ela também gostou, apesar de não ter demonstrado.

Eu senti meu estômago fazer toda a apresentação “brasileirinho” da Daiane dos Santos e finalizar com um “hiper ultra mega Power evolution Twist carpado”. Sem entender, perguntei:

- Que mal lhe pergunte senhor, o que aconteceu?

- Meu jovem, eu já tive a sua idade. Ela me falou que você veio falar comigo, quando eu não estava, e disse que aproveitou o momento em que vocês estavam a sós e se declarou pra ela e que a beijou, e por timidez saiu correndo.

Senti uma sensação estranha, eu não sabia se ria, ou se chorava, mas devo admitir que a broaca armou legal para mim. Não poderia deixar essa história seguir. Respirei fundo e disse:

- Senhor, não foi isso que aconteceu. Ela foi até a minha sala e disse que o senhor queria falar comigo, e quando eu vim aqui, ela se declarou pra mim, mas eu não quero nada com ela.

Nesse momento senti um arrependimento. O homem levantou, ele tinha quase o dobro da minha altura. E partiu para cima de mim. A minha sorte foi que a porta se abriu e a secretária(fiquei apaixonado por ela) entrou. Ele pediu para que eu me retirasse, e que eu fosse direto para o departamento pessoal que estava sendo demitido.

continua...

Galeraa.. estou escrevendo essa história, e não faço ideia talvez haja a necessidade de uma quinta parte... ahauahauhauahauahua

bom, se tem alguém, além de mim, lendo... favoor comente... obrigaadoo.. dia muuito especial esse..

até quinta-feira que vem