20 de dezembro de 2010

O Illuminati



Uma sociedade secreta que teve certo prestígio, embora não tenha durado muito, é a Ordem dos Iluminados, conhecida como Illuminati. Fundada pelo maçom Adam Weishaupt, na Bavária, em 1776, a ordem era contra a Igreja e a monarquia. Inspirada nos ideais do Iluminismo francês, tinha como objetivo promover o conhecimento, acabar com crendices (muitas das quais propagadas pelas religiões, acreditavam eles) e trabalhar pela unificação européia. A idéia de criar um governo planetário não durou muito. Os alemães não gostaram de ter em seu território uma sociedade secreta conspirando contra o Estado germânico e destruíram a irmandade, em 1784. Mas nem todo mundo acredita no fim da Illuminati. Segundo muitos conspiradores, ela continua mais atuante do que nunca e até teria um braço norte-americano, a misteriosa Skull and Bones.
De volta ao Código Da Vinci, uma sociedade misteriosa retratada no livro de maneira pouco lisonjeira é o Opus Dei. Criado em 1928 na Espanha, o Opus Dei (Obra de Deus) é uma organização espiritual católica vinculada ao Vaticano. A prelazia, célebre pela austeridade moral, conta com cerca de 85 mil adeptos no mundo todo. Para entrar para o Opus Dei, não basta querer. É preciso conhecer a instituição, ou conhecer alguém de lá, e manifestar uma vocação antes de o pedido de filiação ser aceito. Ao ser admitido, cada integrante é obrigado a cumprir um plano de vida diário, descrito no livro Opus Dei – Os Mitos e a Realidade, de John L. Allen Jr. O mistério que cerca o Opus Dei gera muitas especulações. Acredita-se que a organização tenha poder e dinheiro suficientes para influir em grandes questões da Igreja. Segundo John L. Allen Jr., no Vaticano corre o boato de que era o Opus Dei quem comandava a Santa Sé nos últimos anos do pontificado de João Paulo II, que morreu no ano passado. Segundo os adeptos do Opus Dei, tudo isso não passa de uma teoria conspiratória sem fundamento. Será?

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