24 de fevereiro de 2011

Sem Título

Este segundo ano de faculdade está sendo muito produtivo, sinto acréscimo de conhecimento toda manhã, maior do que o ano passado. Não que as disciplinas de agora são melhores ou os professores. Talvez seja eu que tenha descansado nas férias.
Férias.. Alienação. Você descansa para trabalhar depois e dar dinheiro para o seu empregador. Como se não bastasse a mais valia, o boy sabe do que eu tô falando... E o resto da população talvez não saiba, mas sente na pele.. Para falar a verdade, no corpo inteiro... E no bolso também.
Então começo a pensar. A hipocrisia nos rodeia, a ignorância também. Viva a revolução!!! Não, não. Para com isso, para com o discurso "vamos mudar", "vamos mudar o sistema"; vários dizem, mas ninguém faz nada.
Aí paramos e pensamos... Ninguém pensa por nós, quem me fez enfrentar uma fila na zona (eleitoral, é claro) não tá nem aí.
"Ah... Queremos o salário mínimo de 600 reais para ajudar o povo", queremo porcaria nenhuma... queremos ferrar a política econômica da situação e ainda de quebra daqui, mais ou menos, 4 anos usaremos isso em nosso discurso.
A ficha cai. Para que abrir cotas para aluno de escolas públicas na universidade pública? Para reparar uma falha que já vem sido feita? Humm, mas isso não é a solução, melhora a escola pública então, coloca o filho do catador de lixo reciclável para disputar de igual para igual com o filho do "doutor"... Não né, para que?
Só que tudo isso desanima aquele que é responsável com o seu dever, que tem consciência da "cagada", mas que não tem poder para fazer alguma coisa, o professor.
Será que eu sou neurótico? Freud diria que se for, é culpa de algum trauma da infância... Fico pensando, estudei sempre em escola pública; ele diria também que sonhos fazem parte da terapia, o que seria totalmente oportuno para a situação.

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