3 de novembro de 2010

Momento Reflexão


Um salve para os leitores e colaboradores do blog. Enfim, o nosso desafio Indigente acabou mas, espero ansioso pelos próximos...
Nesta quarta-feira, quero falar sobre uma experiência de vida que presenciei, ou melhor, que aconteceu comigo. E nada melhor que um dia depois do outro para compartilhá-la com vossos colegas. Ou seja, após o dia dos finados.
Essa experiência foi há poucas semanas e parecendo loucura, ela se passou de dentro de cemitério. Passeando pela cidade de Santa Helena (interior do Paraná) fizemos uma parada no cemitério da cidade. Se fizemos, foi porque eu não estava sozinho, e foi justamente por causa dessa outra pessoa que fomos parar naquele local. Sendo mais exato, sua mãe estava e está sepultada ali. Entrando no cemitério, comecei a olhar para as fotos dos finados, velhinhos, idosos, jovens, crianças..., e na hora me deu um "baque" em pensar que não somos nada além de vermes, fazendo peso na terra. Comecei então a imaginar, fotos de pessoas queridas, amigos, parentes e até mesmo "eu" no lugar das que já estavam presentes (repito parece loucura), e o "baque" desta vez foi maior. Será que alguém vai lembrar de mim quando chegar a minha hora? Será que você compartilhou momentos felizes e sentimentos sinceros com o amado que se fora? Será que deu tempo para você perdoar?
A conclusão à que cheguei e, por sinal, muito atrasada, é que não importa o que conquistamos na terra, e sim, o que deixaremos.
Vou colocar uma frase de um colega de classe (desta vez sem erros técnicos) muito interessante;
"A loucura é o sentimento auge da razão" (E.L.B.)

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