18 de agosto de 2010

Paginas de um Diário

Bom galera, como todos já perceberam, os assuntos postados neste blog, todas as quartas-feiras, são variádos e alguns deles, podemos dizer, que são meio "sem noção". Então, acabei por me decidir em postar algo de interesante que mexessem com seus medos. Ao navegar pela "net", acabei me esbarrando num assunto, no minimo assustador, sobre forças estranhas que até hoje ninguém sabe de fato se elas existem. Mas, chamo a atenção pelo fato que, podemos estar mais pertos destes acontecimentos do que imaginamos.

( Baseados em fatos reais ) Paginas de um diário

... confesso que já estou me acostumando com isso. São uma e doze da madrugada e faltam vinte e sete minutos para o que chamo de coisa verde passar pela janela do meu quarto. É a metade de baixo de um corpo, que fica a dar voltas em minha casa, sem ter hora certa para parar.
Já faz algum tempo, nem me lembro mais quando comecei a trocar o dia pela noite. Nos meus sonhos da tarde, pessoas em formas de serpentes me perseguem, forças estranhas me puxam para o abismo mas, nada disso é pior do que os sonhos da noite. Nos sonhos da noite, (eu até me arrepio só de escrever) ele sempre me acha e me toca. Acreditem em mim, nunca peçam para vê-lo, jamais, o seu toque é como se todo o frio da Antártida caíssem em sua cabeça. Nunca tive coragem de olhar para ele, fico parado sem poder fazer nada. No canto do meu quarto está uma corda e ao lado dela, uma fotografia da minha mãe e eu nos abraçando, não me recordo de algum outro momento de carinho entre nós. Digo, que por mais que eu tente me livrar da corda, ela sempre está ali e pensamentos me arrodeiam a todo instante, para usá-la.
Não choro, porque o que sinto é medo e não dor. Mas, fico por todas as noites me perguntando, porque isto está acontecendo comigo, eu nunca pedi para vê-lo. Então qual seria a explicação?
Começo então a me lembrar, que algo de muito ruim acontecera na minha familia. Meu pai fazia muitas coisas erradas, todos nós o odiávamos. Lembro-me do olhar ardente em chamas da minha mãe olhando para mim, quando eles discutiam, como se eu fosse o culpado de alguma coisa ou simplesmente por ter fisionomia idêntica a dele.
Uma maldição teria começado ali e por mais que esta seja a explicação, isso nunca irá mudar.
Choro agora, porque o que estou sentindo é dor. Uma dor de saber que, por mais que eu tenha fisionomia idêntica a do meu pai, ela nunca entenderá que por dentro somos tão iguais, como um só coração...





O rapaz se encontra no hospício São José dos Pinhais, Curitiba PR
Seu nome é mantido em sigilo por ser o pricipal suspeito, de ter ateado fogo em sua propria casa, queimado com ela toda sua familia.
Os únicos vestigios encontrados no encêndio foram uma corda, uma fotografia, e algumas paginas de um diário.

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