1 de agosto de 2010

Internet: Parte 1



Aeee Galeraaaa.... Então, estava pensando sobre o que iria escrever hoje e acabei decidindo falar sobre algo que faz parte da vida de boa parte da população brasileira: A internet...
Quem nunca entrou no msn pra falar com amigos, namorada(o), parentes...? Ou quem nunca entrou na internet pra pesquisar e fazer trabalhos de escola?? Ou quem nunca entrou somente por entrar, assim como eu? Bom, dos que estão lendo esse post, poderia dizer que a grande maioria já fez isso, aliás ainda faz isso... E esta grande maioria também sempre foi questionada por alguém da família ou até mesmo um amigo, que lhe disse que você está viaciado nisso..
Por isso resolvi pesquisar um pouco sobre o assunto, e achei uma reportagem do psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, criador do Centro de Dependência em Internet do Hospital das Clínicas, retratando sobre o que seria "ser viciado em internet".

Há alguma quantidade de tempo que determina se uma pessoa é uma dependente da internet?


Não, não há. As pessoas me falam “eu passo oito horas por dia navegando, estou viciada?”. Isso não é um critério. As pessoas trabalham, pesquisam e estudam pela internet e por isso precisam passar essa carga de horário conectadas. O que determina se uma pessoa é dependente é quando ela acaba preferindo desenvolver atividades na vida virtual em vez de atividades na vida real.

Como a internet age no cérebro de uma pessoa, de modo que ela se torna dependente?

Não posso falar com muita profundidade desse tema. Sou psicólogo e no Centro nós abordamos os aspectos psicológicos da doença, não os biológicos. Mas claro que me informo sobre o tema. O que se sabe é que do ponto de vista de alteração da neuroquímica existem apenas um ou dois artigos que vão explicar que após nove minutos que uma pessoa está jogando na web, o corpo libera dopamina, um neurotransmissor que faz com que você tenha uma renovada vontade de jogar.

E o que a dependência pode acarretar na vida dessas pessoas?

Além de todos os problemas pessoais que um vício traz, como piora no desempenho escolar e no trabalho, brigas com pais, amigos e namorados, um problema é que a pessoa acaba perdendo a noção do que é real e do que é virtual. Estudando neurociência a gente descobre que as vias neurais que são ativadas quando a gente vivencia algo e quando a gente pensa sobre isso, são muito semelhantes. Então o cérebro não tem como diferenciar o que é imaginado do que é vivido. Por isso ocorre essa confusão entre o que acontece na web e o que acontece na vida real.

Os jovens estão mais suscetíveis à dependência em internet?

Sim. A dependência acontece na população mais adolescente, pois a maturação cerebral, ou seja, um cérebro totalmente desenvolvido, se daria só após os 21 anos. Então essa região onde a nossa testa está localizada, que é chamada de córtex pré frontal, é a sede do pensamento, a sede dos controles dos impulsos. Os jovens ainda não têm essa região plenamente amadurecida, por isso essa população está mais suscetível a essa dependência.

Já tem como dimensionar o problema do vício na internet na sociedade?

Não há um consenso internacional, pois os critérios de cada instituição para verificar isso mudam, mas a estimativa é que 10% dos usuários de internet são dependentes.

Bom, aqui termina a reportagem... Mas será que tudo está correto?? Boa parte de nós, jovens, somos viciados em internet?
Bom, se tudo dependesse da programação da televisão, com seus programas cada vez mais desanimadores (com algumas excessões), vamos passar a vida toda na frente do P.C.

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