7 de abril de 2011

Educação segura? Não, não segura!

Hoje, dia 7 de abril de 2011, um dia muito especial, para mim, particularmente, por ser o aniversário da mulher que me trouxe à vida (com grande ajuda de meu pai - porém me aguentou 9 meses.. E, posteriormente, 19 anos). Parabéns Mãe, o meu amor por você não se mede!!
No entando, uma mancha de tristeza e revolta marcou esse dia.
Uma pessoa que com certeza não poderia estar em seu juízo normal, invadiu uma escola no Rio de Janeiro, assassinou cerca de dez alunos e deixou o mesmo número de crianças no hospital. Com toda a frieza, que muitos afirmam que existe em mim, eu me senti chocado com esta situação, porém o que me fez sentir algo parecido com náusea, foi ler a carta deixada pelo assassino. Sinceramente, muitas pessoas, que ele julgou impuras, não teriam coragem de tocá-lo.
O link acima, divulga a carta deixada pelo assassino e é interessante ler os comentários, que transmitem toda a indignação que se abateu por algumas pessoas.
Agora, a questão, que quero abordar, é a segurança nas escolas públicas. Esse assunto foi tocado, nesse mesmo dia, e foi curioso saber desse fato, depois da conversa. É importante que a política educacional adotada por nossos governantes reveja a segurança, pois é um problema que não surgiu hoje e nem acaba hoje. Professores são ameaçados, em sala de aula, por alunos. Alunos são ameaçados, nas dependências das escolas, por outros alunos.
Se você pensa que isso só acontece no Rio de Janeiro, há menos de um mês, um rapaz , armado, entrou de moto, num colégio, aqui perto de casa, procurando um aluno para "acertar contas".
Quando os professores cobram melhorias, não se referem apenas a aumento de salário, eles querem melhorias nas condições de trabalho, a segurança está inclusa nessas cobranças. Do jeito que está, é difícil querer uma educação pública de qualidade. Mas, quem falou que os políticos querem uma educação pública de qualidade?

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