O
Blog Conspiração Indigente abre espaço agora para a revelação de um poeta
contemporâneo paranaense ainda pouco conhecido, mas... é só questão de tempo.
Edson
Daniel Huss nasceu em Pinhão, Paraná, no ano de 1974, é acadêmico do curso
de Letras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE e trabalha
atualmente como gerente em uma empresa de entretenimento na cidade de Foz do
Iguaçu. É autor de várias poesias e contos, porém, até o presente momento não
publicou nenhum livro.
Tempo
de infâmia
Um
minuto na existência
Um
instante de infâmia
Uma
hora atormentada
Um
ano na estrada.
Quem
és o vilão do tempo?
Quem
controla os intermináveis momentos?
Qual
alegria tens, ao arrancar de mim
O
rosto lindo que guardei no mais íntimo de
Meus
pensamentos?
Um
dia de espera
Um
mês olhado o infinito da janela
Uma
década de saudade
Um
século na eternidade.
Tempo,
tempo, tempo
Tirano
cruel
Rouba
a todo o instante
Os
amores terrenos
E
os leva para o céu.
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Acabou a festa,
Doces, bebidas,
Músicas, conversas,
Nada mais resta
Quem chegou?
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Noite minha
Acabou a festa,
Doces, bebidas,
Músicas, conversas,
Nada mais resta
Quem chegou?
Quem partiu?
Quem pegou?
Quem sumiu?
Já é madrugada,
Um cão late
Sozinho na calçada
Não durmo,
Tempo, minuto, segundo
Parem! Cadê o mundo?
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Luz e razão
Frio ingrato
Noite cheia de saudades,
Meia fatia de pão no prato
Suco de laranja ades,
O gelo solto no copo pequeno
Minha alma a vagar há esmo
Quem apagou as luzes?
Luzes de minha razão...
Hoje sou mais um,
Obedecendo sem questionar
Meu insensato coração...
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Entardecer
Luz e razão
Frio ingrato
Noite cheia de saudades,
Meia fatia de pão no prato
Suco de laranja ades,
O gelo solto no copo pequeno
Minha alma a vagar há esmo
Quem apagou as luzes?
Luzes de minha razão...
Hoje sou mais um,
Obedecendo sem questionar
Meu insensato coração...
---------------------------------------------------------------------------
Entardecer
Aprendi
com meus erros,
um
detalhe pequeno
Causa
ecos e berros
Em
minha alma de menino,
Não
questione a razão
Nem
queira saber o motivo,
Quem
tem apenas um coração
Faz
da dor seu curativo.
Leitor,
não me imagines um qualquer,
Sou
um fragmento pequenino
Dos
olhos profundos de uma linda mulher ,
Que
no crepúsculo toque de um sino
Desapareceu
na estrada do adeus,
Vivo
hoje uma saudade impertinente
Se
fosse eu grego, talvez Zeus
Prenderia
me ao seu amor eternamente.
Com
poemas relacionados ao cotidiano e às emoções, Daniel, como prefere ser
chamado, continua criando. Quem sabe não surge ai uma nova poesia paranaense,
assunto que é pouco debatido em nossos dias.
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