13 de julho de 2013

Guerra Mundial Z







Confesso que nunca fui muito fã de Zumbis. Por que? Porque dentre todas as criaturas assustadoras, essa é a que a explicação menos me convence. Fantasmas são aparições de pessoas que morreram, tudo bem, muita gente morre, fato comprovado cientificamente. Zumbis são mortos-vivos, só conheço uma história de quem morreu e ressuscitou e, ainda assim, não é a mesma coisa. Mas os Zumbis podem ficar assim por vários motivos: radiação, vírus, universidade e... mais alguns.

Um dia desses fui ao cinema com uma amiga, preparada e esperançosa para assistir um filme. Chegando lá, o mesmo não estava mais em cartaz. Escondendo a frustração, optamos por outro, que começava em um bom horário e era dublado e em 3D, praticamente a situação perfeita. "Guerra Mundial Z", parece legal. Compramos as pipocas, os refrigerantes, pegamos os óculos e entramos. 

Logo no início do filme aparece uma família americana perfeita, dentro de um carro, saindo da cidade. Algo parecia bem errado. Foi ai que caiu a ficha, se tratava de um filme de Zumbis. Eu não gostava deles, ela também não, mas havíamos pagado a entrada e iríamos assistir. Foi ai que lembrei que outra amiga, fã dessa espécie de ser assustador, tinha me contado a respeito desse filme e eu já estava preparava para ver alguns dos Zumbis mais bizarros do cinema. Já adianto que a preparação foi pouca. Ver um Zumbi ameaçando comer alguém, atrás de uma porta de vidro, não tem preço.

Enfim, Guerra Mundial Z é um filme de ação, terror e suspense, embora eu não tenha visto a parte do terror. Foi escrito por Matthew Michael Carnahan e dirigido por Marc Foster. É baseado em um romance literário de Max Brooks. Em 2007, Plan B Enterteinment conseguiu os direitos para produzir o filme. Em 2009 Carnahan foi escolhido para reescrever o roteiro, as filmagens começaram em julho de 2011, com um orçamento de 125 milhões de dólares. A principio, sua estreia estava marcada para 21 de dezembro de 2012, antes do fim do mundo; mas, por ser necessário regravar boa parte do filme, o lançamento foi adiado para junho de 2013.

O filme é estrelado por Brad Pitt, que interpreta Gerry Lane, funcionário da ONU. Um personagem peculiar, ao mesmo tempo que tem muita sorte e consegue roubar um trailer para fugir, saquear um mercado, invadir um prédio, pegar um avião, escapar de muitos Zumbis... também tem muito azar. Na verdade, azar tem quem anda com ele, pois Gerry consegue chegar vivo ao final do filme, o que não acontece com boa parte do pessoal que encontra com ele, seja nos EUA ou em Jerusalém.


Gerry é resgatado, junto com sua família: a esposa, Karen, duas filhas e um garoto que perde os pais. Ambos são levados para uma base naval, onde ganhariam alimentação e dormitório, desde que Gerry aceitasse investigar a causa da infecção que está transformando o mundo em Zumbis. Caso contrário, seriam levados até uma base de "segurança", em terra firme. Para proteger a família e pensando em salvar o mundo, claro, Gerry parte. Antes de ir, ele entrega a sua esposa um telefone,  pelo qual poderiam se comunicar. Esse fato me soou cômico, quando ela liga em um momento um tanto errado, já que os Zumbis são atraídos pelo barulho.

Em busca de repostas, após não encontrá-las na Zona de Conflito, Gerry parte para Jerusalém, onde tudo ia muito bem, obrigada. O protagonista salva uma moça e foge da cidade enquanto ela é tomada pelos Zumbis. Nessa fuga, ele "sequestra um avião", onde tudo também estava muito bem. No ar, descobre-se um Zumbi a bordo e, pouco a pouco, o vírus vai se alastrando. Até que o heroi tem a ideia de lançar uma granada nos Zumbis. O avião, claro, explode e se desfaz.


Nessa explosão, apenas Gerry e a moça que ele salvou, que não tem uma mão, se salvam. Um dado curioso é que a moça, sem uma das mãos, ficou intacta ao acidente, enquanto Gerry, homem, forte, e que usava cinto de segurança, quase morre. Os dois partem para um laboratório. Nessa altura, o protagonista já tem uma pequena suspeita da "cura" para o vírus. O único detalhe é que, se não desse certo, poderia matar. Nessa altura, também, Gerry é considerado morto e sua família é obrigada a sair da base naval, indo para uma zona de segurança em terra.

Agora começa a parte mais emocionante e engraçada. Que, obviamente, não teria graça se eu contasse aqui. Mas, se você não gostou da ideia de ver o filme, aconselho a assistir essa parte, quase no final. Aqui tem vários Zumbis um tanto "peculiares", nesse momento eu já até pensava em chegar em casa e me dedicar a The Walking Dead, só para ver se aqueles Zumbis também eram assim, tão "burros".

Talvez o filme não condiz com algumas expectativas de "Zumbiólogos". Talvez não condiga também com o valor gasto ou o tempo que levou para estrear. Mas, é, de fato, uma ideia interessante para você que está no cinema e pretende assistir algo. Eu, enquanto pessoa completamente desentendida do assunto, gostei. Já vi outros filmes de Zumbis bem piores. Só um comentário, eu falei que não vi a parte de terror do filme, mas a transformação dos Zumbis chegou bem pertinho do que considero terror, era algo meio macabro, tenebroso.


O fato de ser em 3D ajudou um pouco. Várias cenas de objetos voando em você.



2 comentários:

  1. Adorei o post amiga. Vou continuar nosso intensivo de Zumbis ("errantes", "jacks","mortos-vivos" como preferir...), afinal, sou a zumbióloga mais próxima. hahaha Beijos.
    (PS: Gerry nunca será um Daryl Dixon! #Ficaadica)

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