Confesso que nunca fui muito fã de
Zumbis. Por que? Porque dentre todas as criaturas assustadoras, essa é a que a
explicação menos me convence. Fantasmas são aparições de pessoas que morreram,
tudo bem, muita gente morre, fato comprovado cientificamente. Zumbis são
mortos-vivos, só conheço uma história de quem morreu e ressuscitou e, ainda
assim, não é a mesma coisa. Mas os Zumbis podem ficar assim por vários motivos:
radiação, vírus, universidade e... mais alguns.
Um dia desses fui ao cinema com uma
amiga, preparada e esperançosa para assistir um filme. Chegando lá, o mesmo não
estava mais em cartaz. Escondendo a frustração, optamos por outro, que começava
em um bom horário e era dublado e em 3D, praticamente a situação perfeita.
"Guerra Mundial Z", parece legal. Compramos as pipocas, os
refrigerantes, pegamos os óculos e entramos.
Logo no início do filme aparece uma
família americana perfeita, dentro de um carro, saindo da cidade. Algo parecia
bem errado. Foi ai que caiu a ficha, se tratava de um filme de Zumbis. Eu não
gostava deles, ela também não, mas havíamos pagado a entrada e iríamos assistir.
Foi ai que lembrei que outra amiga, fã dessa espécie de ser assustador, tinha
me contado a respeito desse filme e eu já estava preparava para ver alguns dos
Zumbis mais bizarros do cinema. Já adianto que a preparação foi pouca. Ver um
Zumbi ameaçando comer alguém, atrás de uma porta de vidro, não tem preço.
Enfim, Guerra Mundial Z é um filme de
ação, terror e suspense, embora eu não tenha visto a parte do terror. Foi
escrito por Matthew Michael Carnahan e dirigido por Marc Foster. É baseado em
um romance literário de Max Brooks. Em 2007, Plan B Enterteinment conseguiu os
direitos para produzir o filme. Em 2009 Carnahan foi escolhido para reescrever
o roteiro, as filmagens começaram em julho de 2011, com um orçamento de 125
milhões de dólares. A principio, sua estreia estava marcada para 21 de dezembro
de 2012, antes do fim do mundo; mas, por ser necessário regravar boa parte do
filme, o lançamento foi adiado para junho de 2013.
O filme é estrelado por Brad Pitt, que
interpreta Gerry Lane, funcionário da ONU. Um personagem peculiar, ao mesmo
tempo que tem muita sorte e consegue roubar um trailer para fugir, saquear um
mercado, invadir um prédio, pegar um avião, escapar de muitos Zumbis... também
tem muito azar. Na verdade, azar tem quem anda com ele, pois Gerry consegue
chegar vivo ao final do filme, o que não acontece com boa parte do pessoal que
encontra com ele, seja nos EUA ou em Jerusalém.
Gerry é
resgatado, junto com sua família: a esposa, Karen, duas filhas e um garoto que
perde os pais. Ambos são levados para uma base naval, onde ganhariam
alimentação e dormitório, desde que Gerry aceitasse investigar a causa da
infecção que está transformando o mundo em Zumbis. Caso contrário, seriam
levados até uma base de "segurança", em terra firme. Para proteger a
família e pensando em salvar o mundo, claro, Gerry parte. Antes de ir, ele
entrega a sua esposa um telefone, pelo qual poderiam se comunicar. Esse
fato me soou cômico, quando ela liga em um momento um tanto errado, já que os
Zumbis são atraídos pelo barulho.
Em busca de
repostas, após não encontrá-las na Zona de Conflito, Gerry parte para
Jerusalém, onde tudo ia muito bem, obrigada. O protagonista salva uma moça e
foge da cidade enquanto ela é tomada pelos Zumbis. Nessa fuga, ele
"sequestra um avião", onde tudo também estava muito bem. No ar,
descobre-se um Zumbi a bordo e, pouco a pouco, o vírus vai se alastrando. Até
que o heroi tem a ideia de lançar uma granada nos Zumbis. O avião, claro,
explode e se desfaz.
Nessa explosão,
apenas Gerry e a moça que ele salvou, que não tem uma mão, se salvam. Um dado
curioso é que a moça, sem uma das mãos, ficou intacta ao acidente, enquanto
Gerry, homem, forte, e que usava cinto de segurança, quase morre. Os dois
partem para um laboratório. Nessa altura, o protagonista já tem uma pequena
suspeita da "cura" para o vírus. O único detalhe é que, se não desse
certo, poderia matar. Nessa altura, também, Gerry é considerado morto e sua
família é obrigada a sair da base naval, indo para uma zona de segurança em
terra.
Agora começa a
parte mais emocionante e engraçada. Que, obviamente, não teria graça se eu
contasse aqui. Mas, se você não gostou da ideia de ver o filme, aconselho a
assistir essa parte, quase no final. Aqui tem vários Zumbis um tanto
"peculiares", nesse momento eu já até pensava em chegar em casa e me
dedicar a The Walking Dead, só para ver se aqueles Zumbis também eram assim,
tão "burros".
Talvez o filme
não condiz com algumas expectativas de "Zumbiólogos". Talvez não
condiga também com o valor gasto ou o tempo que levou para estrear. Mas, é, de
fato, uma ideia interessante para você que está no cinema e pretende assistir
algo. Eu, enquanto pessoa completamente desentendida do assunto, gostei. Já vi
outros filmes de Zumbis bem piores. Só um comentário, eu falei que não vi a
parte de terror do filme, mas a transformação dos Zumbis chegou bem pertinho do
que considero terror, era algo meio macabro, tenebroso.
O fato de ser em
3D ajudou um pouco. Várias cenas de objetos voando em você.
Adorei o post amiga. Vou continuar nosso intensivo de Zumbis ("errantes", "jacks","mortos-vivos" como preferir...), afinal, sou a zumbióloga mais próxima. hahaha Beijos.
ResponderExcluir(PS: Gerry nunca será um Daryl Dixon! #Ficaadica)
Show, belíssima postagem!
ResponderExcluir